Algumas vezes o mau estar impede-me de tomar conta da Carolina e o cansaço nas noites em que ela dorme pior vai-se acumulando. E isto de trabalhar por conta própria é uma aventura daquelas, desgastante como nunca imaginei, e que nos tem obrigado a uma ginástica e a uma reestruturação muito grande.
E eu fui abaixo, admito.
Praticamente deixei de tomar conta da Carolina de noite e é o pai que assume agora essa tarefa. Se ela chora, se acorda ou se tem tosse, é ele que cuida dela. E apesar da exigência do papel, tem-se mostrado mais resistente do que eu esperava, porque na maioria dos dias, deita-se tarde para conseguir cumprir com o trabalho.
É um resmungão e um chato (tantas vezes!), mas adora a filha e é um ótimo pai para ela. Está sempre presente, sobretudo quando é mesmo necessário que esteja! Às vezes ainda o apanho a olhar para ela embasbacado e com os olhos a rebentar de orgulho.
A Carol ainda não é, assumidamente, aquela menina do papá, ainda é mãe para muita coisa, mas a tendência está-se a inverter, embora eu tente a todo o custo evitar :)
Quanto ao meu pai, recupero aqui um texto que escrevi o ano passado e que diz tudo o que eu consigo exprimir :)
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