quarta-feira, 29 de junho de 2016

FÉRIAS

Estão aí à porta e eu mal posso esperar. Dentro de poucos dias vamos estar nesta casa a aproveitar o sol e a praia (há coisa melhor?). A casa tem esta piscina privativa mas é provável que nem lá ponha os pés, a menos que esteja mesmo muito calor!

E sabem qual é a melhor parte destas férias? É saber que em agosto há mais :)


segunda-feira, 27 de junho de 2016

DOS DIAS QUE CORREM

Os últimos dias têm sido atribulados. Fomos envolvidos num drama familiar, que embora não nos dizendo respeito, nos afeta e nos obriga a tomar uma posição. Descobrir que um casamento aparentemente normal é afinal uma enorme mentira, que por trás dos sorrisos se escondem discussões intermináveis, agressões físicas, ameaças e queixas crime é dose. Mais difícil é perceber que no meio desse ambiente podre, cresce uma criança. Uma criança que tenho como filha. Uma menina que não merecia ser colocada em segundo plano pela própria mãe. Uma mãe que, pelo conforto de estar em casa e viver à custa do marido, se sujeita a estar ao lado de um homem violento, colocando em risco a própria vida e, pior ainda, a vida das filhas.

Como é que é possível, hoje, ainda existirem mulheres que achem normal serem agredidas?
Como é possível que uma mulher tenha o discernimento de apresentar queixa contra o agressor para, passados apenas 3 dias, voltar para casa dizendo que afinal a culpa das agressões é dela e não dele?
Como é possível uma mãe sujeitar um filho a um ambiente destes?
Como é que eu posso compactuar com tudo isto?

Têm sido dias de muita ansiedade e de muito jogo de cintura. Pensamos mil vezes antes de abordar a questão, tentamos usar as palavras que julgamos certas, para que uma criança de 10 anos perceba que não a queremos afastar da mãe, mas antes protegê-la de um homem violento...

Estamos numa situação muito delicada. Por um lado não queremos contrariar a criança que, naturalmente, não se quer afastar da mãe mas, se permitirmos que volte para casa do agressor, vamos viver no medo constante. E uma vez agressor, para sempre agressor!

Por outro lado, nestes casos a lei é rigorosa. Basta uma queixa à CPCJ e a criança é retirada à mãe e entregue ao pai. A mãe só vê a filha na presença do pai. Corre ainda sérios riscos de lhe ser retirada também a outra filha. Ou seja, um desfecho demasiado radical que será sempre o último recurso.

O certo é que se algum dia ele maltratar a criança, nunca nos vamos perdoar porque sabemos que a culpa vai também ser um pouco nossa...

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O S. JOÃO É NOSSO!

Não há festa como a nossa, não há noite como esta!

Do meu Porto é o S. João
O mais formoso dos Santos
Traz-nos sempre saúde e pão
E nunca percas teus encantos

Nesta noite mais longa do ano
Comemos sardinhas, lançamos balões
Dançamos até cair o pano
Martelamos sem contemplações

O fogo é lindo, sai da ponte
Reflete no rio, ganha vida
O fim da festa não tem horizonte
No Porto que é mágico e ninguém duvida

Pela rua ando e corro
Que cheirinho a manjerico!
Não gosto de alho porro
Mas é melhor que chicharro frito

Ó meu rico S. João
Com esta quadra me despeço
Mantém viva a tradição
É tudo aquilo que te peço!

terça-feira, 21 de junho de 2016

DESPORTO

Quisera eu ter este espírito de sacrifício há uns anos atrás. Correr muito tempo foi sempre muito complicado para mim, muito doloroso. E agora não é menos. O que mudou foi a minha capacidade de  encarar o esforço. Hoje saio para correr com a regularidade que a vida me permite e adoro a sensação incrível no final do treino. Adoro ver que sou capaz de me superar.

Ontem consegui mais uma vez correr abaixo de 7 min/km e ultrapassar os 30 minutos de corrida continua. É medíocre para um atleta mas não é para mim. Fui sempre muito fraquinha no que toca a resistência mas estas 4 corridas que fiz após a cirurgia deixam-me muito motivada para continuar.

Entretanto, comprei umas peças de roupa de desporto na Primark para experimentar e gostei bastante.  Os sutiens de desporto são muito bons e super baratos. Também comprei um top e calças e so far so good. Aprovado!



quinta-feira, 16 de junho de 2016

CAROLINA AQUÁTICA

Primeira visita à piscina de ar livre, quase um ano depois. A mesma naturalidade de sempre, o mesmo à vontade assustador. Bóias, braçadeiras e coletes nem vê-los mas achou graça ao chouriço que era da irmã. Percebeu que consegue mover-se se der às pernas e que se se atirar para cima dele não vai ao fundo. Abençoado chouriço ;)


quinta-feira, 9 de junho de 2016

A MINHA PRIMEIRA VEZ NUM JULGAMENTO

Foi estreia absoluta. Não estava nada nervosa porque quem não deve não teme e eu não sou de fugir a nada. A minha posição neste julgamento foi de "chamada", não sendo autora, nem ré, nem arguida, nem testemunha. Obrigada a lá estar, porque sou parte interveniente.

Os contornos deste caso são tão incrivelmente ridículos que tenho dificuldade em expôs-los. Tenho inclusive dificuldade em compreender como é que há pessoas tão mesquinhas, tão pequenas, tão dispostas a aproveitarem-se dos outros. Tenho pena e tenho muita vergonha alheia.

Passar o dia no tribunal é extenuante. Cheguei a casa tão absurdamente cansada que só consegui atirar-me para cima da cama e não me lembro de mais nada. As salas são quentes, as cadeiras desconfortáveis. As declarações inúteis, mentirosas!

No final do dia, extenso e cansativo, os advogados fizeram as alegações finais. Falaram tão bem que tive vontade de me levantar e aplaudi-los de pé. Resta saber se o juiz ficou convencido como eu fiquei. Em qualquer dos casos, saio deste julgamento com a sensação que sempre tive: dinheiro gasto em vão e nada ficará resolvido!

terça-feira, 7 de junho de 2016

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O MEU QUARTO

Já não podia olhar para aquela parede roxa. Toda ela me dava arrepios. O quarto ficava escuro, pesado e parecia ter metade da dimensão. A cama preta acabava-me com os nervos. Mal a limpava ficava cheia de pó outra vez e o meu quarto era tudo menos um sítio onde eu gostasse de estar.

Com a arte dos homens lá de casa, conseguimos dar uma nova vida ao espaço. Um pouco de tinta (quase) branca, papel de parede et voilá! Eis que surge um quarto onde sabe tão bem estar....

Na verdade, é o quarto mais low-cost de sempre. O papel de parede é do Leroy Merlin, custou 19,90€ cada rolo, a tinta tinha-a em casa, a cabeceira de cama e a base são da Conforama, custaram 250€. As almofadas e o tapete são IKEA. Os candeeiros não são bem o que tinha em mente mas para já foi o que se pode arranjar. Estou arrependida de não ter optado por duas cómodas MALM do IKEA, daquelas com 3 gavetas, em vez das mesinhas de cabeceira. O marido achou que ia ficar desproporcional...eu acho que teria sido a solução perfeita!

Ainda está muito despido, falta ali uma ou outra moldura nas paredes e eventualmente um cadeirão e um candeeiro no canto, porque o quarto é muito grande. A seu tempo vou compondo. Ainda sobrou espaço para o quarto de vestir, que hei-de fazer um dia.

Estou in love com o resultado :) Fiquem com o antes e o depois...




sexta-feira, 3 de junho de 2016

2 ANOS E MEIO

Não há como não gostar!
Não há como não morrer de amor por ela...



Boa sexta-feira gente feliz e apaixonada como eu :)

quarta-feira, 1 de junho de 2016

CAMPISMO (FINALMENTE!)

Estava há tempos a suspirar por um fim-de-semana de bom tempo para podermos ir para o campismo. O feriado do Corpo de Deus era a altura ideal uma vez que fiz a ponte de sexta feira e ficamos com 4 dias livres.

Mas o tempo pregou-nos uma partida e estivemos quase quase a ficar em casa. Ainda bem que não ficamos porque na quinta-feira esteve um dia fantástico e até deu para ir à praia. Na sexta já não esteve tão bom mas o dia aguentou-se sem chuva para depois nos dar uma noite de temporal como há muito não me lembrava :)

Deu para descansar, para sair da rotina e para apanhar ar puro. Fez-nos bem mas soube a pouco e já estamos com os radares apontados ao próximo feriado que é já no dia 10 de junho! Bom tempo, estamos a contar contigo :)