sexta-feira, 30 de outubro de 2015

PRESENTES

O aniversário dela é demasiado próximo do Natal. Pensando bem, devia ter apontado a coisa mais para meio do ano, era mais equilibrado. A vantagem é que a oferta é maior nesta altura. As lojas já estão a abarrotar de brinquedos, há muitas promoções e somos bombardeados com publicidade.

O aniversário da Carol está ai à porta e há que pensar no presente. Confesso que estou meia a leste e não queria nada comprar uma coisa que depois ela não desse valor nenhum. Adorei esta cozinha da Universe of Imagination mas é cara e pergunto-me se ela iria gostar.

À venda na Toys'r' us

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

ANJINHOS DE NATAL

Ao chegar aos 30 comecei a olhar menos para o meu umbigo. A sensibilizar-me mais pelas causas dos outros e pela miséria alheia. Tenho pena do que vejo. E quero ajudar. Quero mesmo sentir que quando me for embora fiz algo de bom, ainda que insignificante.

Nesta época há sempre muitas ações de solidariedade por isso se não for uma causa é outra. Todas são válidas. Todas são importantes. Este ano consegui participar no projeto do Exército de Salvação. Já andava há 3 anos a tentar adotar um Anjinho de Natal mas não tenho sido suficientemente rápida e quando chego já foram todos entregues.

A iniciativa é brilhante porque consiste em entregar presentes a crianças desfavorecidas. Inscrevi-me há uns dias e ontem recebi a confirmação de que consegui adotar um anjinho. Fiquei mesmo muito feliz por pensar que há uma criança (calhou-me um menino de 7 anos) que vai receber o presente que desejou graças à minha contribuição.

COISAS QUE ADORO #2

Foi nesta loja que comprei o vestido do primeiro aniversário da Carolina. É inequivocamente a minha marca favorita de roupa para criança, para ocasiões especiais. O vestido é lindo, o tecido é incrível.
Da coleção deste ano, há três modelos que adoro e iam ficar lindos na mini C.



terça-feira, 27 de outubro de 2015

PONTE DE LIMA

Este domingo foi dia de passeio (e sabe tão bem sair da rotina)!
Fomos até Ponte de Lima dar uma volta e almoçar. Para esquecer que a hora mudou e que a partir de agora só volto a ver a minha filha de noite.
O dia estava bonito, a temperatura agradável e havia muita gente na rua. De tarde o céu ficou nublado mas a temperatura manteve-se.
Como não podia deixar de ser havia vários assadores de castanhas e o cheirinho da castanha assada é o melhor que esta época do ano tem.
Havia uma feirinha de rua e a Iara cravou logo uma bandolete de flores à avó e a Carol quis uma boneca, claro.










segunda-feira, 26 de outubro de 2015

92

Faltam-me as palavras.
Porque por mais que diga.
Por mais que pense.
Tudo o que queria é que ainda estivesses aqui.
É egoísmo meu, eu sei.
Estavas cansado.
Já não vivias.
Mas eu gostava de ti mesmo assim.
E sinto-te a falta todos os dias.
Porque no meu coração nunca vais morrer
E jamais vais deixar de sorrir.

Hoje farias 92 anos.
Até sempre avô.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

COMO DEUS ESCOLHE AS MÃES DE CRIANÇAS ESPECIAIS

Ao ler este texto só consegui pensar numa pessoa. A minha tia.

Porque raramente a vi desesperada, raramente a vi triste.
Porque lhe admiro a força, perseverança e determinação.
Porque ter um filho especial não é para qualquer mãe.

“Alguma vez pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais? Eu já…
Uma vez vi Deus a pairar sobre a Terra, selecionando o seu instrumento de propagação com grande carinho (…).
Enquanto observava, instruía os seus Anjos a tomarem nota num grande livro:
 – Para a Beth, um menino. Anjo da Guarda, Matheus.
 – Para a Miriam, uma menina. Anjo da Guarda, Cecília.
 – Para a Regina, gêmeos. Anjo da Guarda Geraldo, ele já está habituado. Finalmente, Ele passa um nome para o Anjo, sorri e diz:
 – Dê a esta mãe uma criança deficiente. O Anjo, cheio de curiosidade, pergunta:
 – Porquê ela, Senhor? Ela é tão alegre!
 – Exatamente por isso, diz Ele. Como poderia eu dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel…
 – Mas será que ela vai ter paciência?
 – Eu não quero que ela tenha muita paciência – disse Deus – porque aí ela irá afogar-se no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passem, ela saberá como conduzir a situação. Eu hoje estive a observá-la. Ela tem aquele forte sentimento de independência. O Anjo retorquiu:
– Mas ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil. Deus sorri, e diz:
– Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo. O Anjo engasgou-se:
– Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude? Deus, acenou que sim e acrescentou:
– Se ela não conseguir separar-se da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas será, também, muito invejada. Ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum. Quando a sua criança disser “mãe” pela primeira vez, ela pressentirá que está a presenciar um milagre. Quando ela descrever uma árvore com um pôr-do-sol para o seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu permitir-lhe-ei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e ajudarei-a sempre a superar tudo. Eu estarei a seu lado a cada minuto da sua vida, porque ela vai estar a trabalhar comigo.
– Bom – disse o Anjo – e quem o Senhor está a pensar mandar como Anjo da Guarda?
Deus, sorriu e disse:
– Dê-lhe um espelho. É o suficiente.”

(Autor desconhecido)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

POSSO LÁ RESISTIR A ISTO?

Eu: - Carolina, vamos tomar banho?
Ela: - Sim, e depois beber leitinho.
Eu: - Está bem, depois a mamã dá leitinho.
Ela: - Depois do leitinho lavar os dentes.
Eu: - Sim, depois lavamos os dentes e caminha.
Ela: - Caminha da mamã?
Eu: - Não, caminha da Ina.
Ela: - Quero ir nanar na caminha da mamã.
Eu: - E o papá onde dorme?
Ela: - Na caminha da Ina.
Eu: - Está bem, ficas um bocadinho na caminha da mamã até adormecer.

Deito-me com ela na cama e vem-se aconchegar no meu colo.
Dou-lhe a chupeta e diz: - A mamã linda é só minha.
Posso lá resistir a isto?

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

PARABENS LAURINHA

A "minha filha" mais velha faz hoje dez anos. Digo minha e ponho entre aspas porque, ainda que não sendo, é como se fosse. Porque a conheço desde os 18 meses, quando ainda nem falava, e porque a segurei no colo muitas vezes, contei-lhe histórias para adormecer, passei noites em claro quando ficou doente, dei-lhe mimo quando chorou, chamei-a a atenção quando fez asneira. Fiz isto tudo muitas vezes. E dei-lhe amor, afeto, atenção e tudo o que pude durante estes, quase, 9 anos. Por isso ela também é um bocadinho minha. A Iara é meiga, educada, obediente. Ninguém é perfeito, claro, e ela é distraída e preguiçosa, não gosta de estudar e zango-me muitas vezes com ela por causa disso. Mas é uma criança adorável. A forma como está sempre ansiosa por se aconchegar no peito do pai, tão diferente do furacão Carolina, ainda comove o meu coração.

Hoje faz 10 anos.
Parabéns Laurinha.


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A FESTA

Eis que surge todo um novo mundo de festas infantis no meu horizonte. Este ano não tenho como fugir da bonecada e a criançada lá de casa gosta destes dois temas. Para já ainda estou na fase de pesquisa, mas sem grande inspiração, confesso. Vamos lá ver no que vai resultar!

Segue o álbum do(a) Daniela Birthday party ideasno Pinterest.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

TEMOS MUITO QUE APRENDER

Vem este post a propósito deste texto que aconselha a não escolarizar crianças antes dos dois anos. Ora então eu concordo, pois claro que concordo.
Quem me dera! Isto é tudo muito bonito mas não se enquadra na realidade do nosso país onde as mães ao fim de 4 ou 5 meses têm de regressar ao trabalho. Também não podem deixar as crianças com os avós porque a idade da reforma é aos 66 anos e estão a trabalhar (muitos de bengala, outros já sem capacidade física ou mental para exercer a profissão, note-se).
Refere o texto que muitos pais optam por escolarizar os filhos por receio que em casa não desenvolvam. Não concordo. Eu nunca andei no infantário, fui criada com os meus avós e a minha tia, comecei a falar muito cedo e quando entrei para a primária já sabia muita coisa. Nunca tive problemas de desenvolvimento, nem de socialização, nem de aprendizagem.
Sobre as doenças dos infantários, é verdade que são centros de contágio mas acho que tem muito a ver com o próprio sistema imunitário das crianças. Por exemplo, a Carolina, que anda no infantário desde os 4 meses, nunca teve uma infecção, felizmente. E, sim, acredito que ganham imunidade. Vejo-a doente cada vez menos vezes.
Resumindo, criem-se condições para que os bebés não sejam obrigado a frequentar infantários tão cedo. Nunca é demais lembrar que, em Portugal a licença de maternidade vai até aos 150 dias, remunerados a 80% do salário (ou 120 dias, pagos a 100%). No entanto, no resto da Europa a realidade é muito diferente. A Croácia oferece 100% de salário por seis meses e, na Noruega, paga-se 100% de salário se a mulher ficar afastada por 35 semanas ou 80% se ela preferir ficar de licença por 45 semanas. Já a Suécia oferece 80% de salário durante todo o período de afastamento. No Reino Unido, as mulheres recebem 90% de salário nas primeiras seis semanas de licença e, da semana sete até a semana 40, paga-se pouco menos que 90%, isto só para citar alguns exemplos.
Conclusão e moral da história: temos muito que aprender...

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

ES-PE-TA-CU-LAR

Há tanta coisa boa para dizer acerca desta miúda que nem sei por onde começar por isso deixo apenas este vídeo dela a cantar o balão do João :)


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CONSULTA DOS DOIS ANOS

Quase a completar dois anos, a Carolina está uma pequena mulherzinha. Hoje foi à pediatra e estivemos quase uma hora no consultório porque a Carol praticamente o destruiu. A Dra. Ana brincou e conversou muito com ela, fez-lhe imensas perguntas, riu-se muito das respostas e no final disse-me que tem poucos meninos tão desenvolvidos como ela.
De facto, hoje a Carol estava naqueles dias de querer colaborar, nem sempre acontece, e geralmente com médicos não corre bem, mas a Dra. Ana põe-se tão ao nível dela que é impossível resistir-lhe.
Mal entrou no escritório disse logo "Olá Ana, bom dia" e deu-lhe um beijinho. Depois pediu-lhe os brinquedos, espalhou tudo, subiu cadeiras, mexeu na fita métrica, no estetoscópio, abriu livro, fechou livro, brincou ao faz de conta. Foi um circo.
Contei-lhe do problema da Carol pedir o pote em casa e no infantário não e ela disse-me que isso era muito normal, porque a brincadeira tem tendência a estas coisas. Percebe-se que já controla perfeitamente os esfíncteres por isso é apenas uma questão de tempo, até os meninos na escolinha estarem todos ao mesmo nível, porque se os outros não pedem para fazer chichi, é natural que ela também não peça. Se estivesse em casa já tinha feito o desfralde.
Disse-lhe que ela gosta muito de chocolate (quem não gosta?) e, mais uma vez, a Dra. Ana mandou cortar nos radicalismos (gosto mesmo desta médica!). Pode comer chocolate de vez em quando, uma vez por semana, por exemplo.
Pesa 13.200 kg. e mede 86,5 cm. Está aproximadamente no percentil 75 nas duas medidas.
Também lhe falei do "problema" das cores. A Carol verbaliza todas as cores mas não as distingue. Às vezes acerta, outras erra, por isso acho que quando acerta é por sorte. Sabe dizer que o céu é azul e o sol amarelo. Mas se lhe mostro um lego vermelho e lhe pergunto a cor, é capaz de me responder azul ou verde. Como aprende tudo tão depressa fiquei a pensar se não teria algum problema e falei disto à médica. Respondeu-me que, de uma forma geral, as crianças só aprendem a distinguir as cores perto dos 3 anos por isso ainda é muito cedo para ela.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

AI AS MENINAS...

Vem este texto a propósito deste post de uma conhecida blogger e que, embora não sendo recente, já vi circular pelo menos 5 vezes no facebook, nos últimos dias.
E eu tenho coisas a dizer sobre isto:
1 - Eu sempre quis ter uma menina. Disse-o várias vezes. Sempre assumi que tinha preferência. Não há nada que explique o que senti no dia em que soube que ia ter uma menina. Hoje, voltava a ter a preferência, porque é bom demais.
2 - Podem dizer as tretas que quiserem mas a verdade é que são as filhas quem estão sempre próximas dos pais, que os acompanham ao longo da vida e que os apoiam na velhice. A mulher tem esse instinto materno que o homem nunca vai ter.
3 - Aquela coisa do "tal mãe tal filha" não tem preço. Quando tenta calçar os meus sapatos ou usar os meus colares e me faz sorrir por dentro.
4 - Não há nada que substitua os momentos de lhe comprar roupa, imaginar mil e um conjuntos, vesti-la, pentea-la, por perfume, põe gancho, tira laço, etc. Torna-se uma boneca nas minhas mãos e, quando está finalmente pronta, a parecer que saiu de um catálogo, estou a estourar de orgulho, mesmo que seja para estar toda suja 5 minutos depois.
5 - Quando lhe pergunto: - O quanto gostas da mamã? Ela responde: - Daqui até ao sol, acompanhado de um genuíno abraço muito apertado.
6 - A minha filha tem quase 2 anos e faz quase tudo o que o texto descreve. Corre, grita, não pára quieta, passa a vida a sujar-se. Deita a casa abaixo se não for a primeira a comer, principalmente no infantário. É um autentico furacão! Dá os melhores beijinhos do mundo e derrete-me o coração quando me abraça e pede mimo.

Conclusão e moral da história: Para uma mulher, ser mãe de menina é uma coisa muito especial. Gostava de um dia poder conhecer e sentir o melhor dos dois mundos, meninos e meninas que, como é evidente, têm imensos pontos em comum.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

INTERESSEIRA

A Carol é uma fina. E uma interesseira.
Ontem a avó chegou a casa, foi ter com ela e disse "dá um beijinho à avó". A mini C. disse imediatamente que não e deixou-se ficar a brincar com as bonecas.
A avó virou costas e disse "não dás beijinho a avó nunca mais te compra chocolate".
Em menos de dois segundos a Carol já estava agarrada às pernas da avó, com o bico no ar à espera do beijo.
É um traste esta filha, sai mesmo ao pai ;)

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

HÁ UM ANO ATRÁS...

Começava o desenvolvimento (mesmo a sério) da Carolina. Aos 10 meses começou a dizer as primeiras palavras "mamã", "papá", "não" e "olá". "Iara foi o primeiro nome que disse. Aos 11 meses aprendeu a andar sozinha. Desde essa altura nunca mais tive descanso e ela nunca mais parou de aprender coisas novas a uma velocidade que tenho dificuldade em acompanhar.
Esta manhã, atrasada como sempre, chamei "Carolina, anda embora", ao que ela responde "Estou a vestir o casaco. Está frio lá fora".
Espetáculo de miúda ;)