OS NOMES

A Carolina já sabe (mais ou menos!) os nossos nomes completos. Baralha-se um bocado e quer que todos terminem em Amorim, como ela, mas lá os vai dizendo. Carvalhal soa a qualquer coisa como bacalhau, mas conta a intenção!

OLÁ OUTONO!

O outono chegou e com ele a primeira arte do ano letivo. A Carol vinha ontem toda contente porque na escola fez uma "coa com uma fola" (coroa com uma folha). Chorou desalmadamente quando lha tirei para tomar banho e hoje de manhã ficou surpreendida porque a folha estava toda enrolada. "Estagou" dizia ela. Fez chichi e cocó no pote e foi toda contente para a escola mostrar a "mineca" (boneca), o "bistido" (vestido) e os "patos lindos" (sapatos lindos).

É OFICIAL...

...sou bimbólica.
Estou perfeitamente consciente de que o valor da máquina está muito inflacionado.
Estou perfeitamente consciente de que a Yammi faz quase o mesmo e custa 3 vezes menos.
Mas apeteceu-me comprá-la.
Antes da demonstração já sabia que a ia ter.
Vai-me dar jeito para fazer coisas que adoro e para as quais não tenho o mínimo jeito: rissóis, compotas, marmeladas, iogurtes, gelados, algumas sobremesas, molhos e eventualmente muito mais.
Chega sexta-feira lá a casa e, confesso, estou entusiasmada.

(AINDA) O DESFRALDE

Será desta?
A Carol começou a pedir o pote por iniciativa própria. No fim-de-semana só teve um ou dois descuidos com o chichi por estar a brincar com a irmã e eu, confesso, não estive tão disponível para lhe ir perguntando se queria ir ao pote. A coisa está encaminhada e eu ainda não perdi a esperança de acabar com as fraldas antes que chegue o frio.

DAS COISAS QUE ME DEIXAM ATÓNITA

Eu nem sabia que isto era possível. 22 meses, sim. São só 22 meses.
Ela sempre teve força. Com 6 meses sentava-se sem apoio, aos 8 estava em pé sozinha, aos 11 começou a andar. É robusta. É pesada. Corre muito. Não se cansa. Será por isso que aos 22 meses se aguenta pendurada numa barra, quase só pela ponta dos dedos?
Não sei quanto tempo se aguentaria, só a deixamos estar o tempo de tirar 3 ou 4 fotos, mas ela nunca ameaçou cair, e sempre de sorriso no rosto. O pai estava mesmo ao lado de braços prontos para a apanhar caso se soltasse, mas não aconteceu. Esta pirralha faz aos 22 meses aquilo que eu só achei que um miúdo fizesse aos 3 ou 4 anos. Estou fora do contexto, claramente...

GORGEOUS

Tenho um feeling que a Carol me vai dar muito trabalho quando crescer. Imagino-a teimosa, resmungona e rebelde. Sempre a responder e a tentar assumir-se. Mas imagino-a gira, cheia de caracóis e sorriso malandro.
Está cada vez mais isso tudo. E eu cada vez lhe acho mais piada.

"QUÉ TEFONAR"

Falar passou a ser uma coisa natural. Perguntar, responder, com a mesma facilidade com que anda, corre ou brinca. Desenvolve a linguagem a uma velocidade estonteante. Ontem caiu qualquer coisa ao chão e eu disse "Deixa estar avó que eu apanho". A Carolina sai-se de imediato com "Deixa estar Bi que a mamã apanha".
De manhã desce as escadas e presenteia todos com um "Olá! Bom dia" sorridente, que repete várias vezes.
Se o telefone toca diz logo que "quer falar", seja com quem for! Quando não toca pede para "tefonar". Esta foi uma das conversas telefónicas dela, já foi há mais de um mês, agora já fala muito melhor.

EPISÓDIOS DIGNOS DE REGISTO #1

Chego a casa, sempre apressada, quase sempre mais tarde do que planeei. Tarefa nº1: dar banho à Carolina. Não há banheiras nem água para temperar, é sempre a andar, chuveiro pela cabeça abaixo e siga. Banho tomado, ritual de creme, vestir, pentear. Fica com aquele ar reluzente a cheirar a Mustela que só apetece comer. Vou arrumar o quarto de banho, que entretanto ficou com roupas e toalhas espalhadas, quase sempre com água no chão, e os frascos fora do sítio. É assim todos os dias.

Estou eu de rabo para o ar, atarefada, meia distraída, que nem dou conta de ela entrar no quarto de banho. De repente ouço "A Ina põe champô". Não ligo, mas dois segundos depois faz-se um clique e penso "Caraças! Será que ela está a mexer no champô?". Desvio o olhar rapidamente e lá está ela. Com o frasco do Johnson's de camomila em cima da cabeça, a espremer vigorosamente. Levanto-me do chão enquanto solto um "Ahhhh!" tão histérico que a faz largar o frasco. Olha para mim com aquele ar inocente do tipo "o que foi que eu fiz?".

O champô já escorria pelo cabelo (ACABADO DE LAVAR!), pela testa, pelas orelhas, e já tinha chegado à roupa (ACABADA DE VESTIR!).

Não sei se tenho vontade de a esganar ou de desatar a rir...

LOVE

Desde o primeiro dia em que te vi...
Desde aquele momento precioso, naquela sala de partos, em que respiraste pela primeira vez...
Desde que toquei a tua pele macia e senti o teu cheirinho...

...soube que te ia amar para sempre.

E sempre que te aconchegas no meu colo, sempre que te olho ou sorris, sempre que apertas os teus braços no meu pescoço, o mundo renova-se.

Não existe mais nada para além de ti meu amor.

NÃO AGUENTO ISTO

A Carolina a cantar ou a dizer frases feitas é das coisas mais engraçadas. Claro que eu acho tudo engraçado, sou a mãe, mas adiante.

Legenda:
O papá e a Iara foram os dois passear, o papá deu um pu e a Iara foi ao ar. Com o balão (esta última parte já foi ela que acrescentou). Gosta de dar um toque pessoal às coisas!

WEDDING MODE

No fim-de-semana tivemos dose dupla de casamentos. Ainda me sinto meia abananada e nem posso ver tâmaras com bacon à frente! Foram dois dias extenuantes mas muito bonitos. Ontem tive de ficar em casa a descansar porque estava completamente arruinada.
No sábado optamos por ir sozinhos porque o casamento era mais tarde e foi bom estarmos à vontade, sem a aflição de estar sempre com atenção à pequenota e a correr atrás dela. No domingo levamos a Carol. Como era de esperar ela dormiu muito pouco e passou o dia todo a tentar fazer vários tipos de asneira. Esteve sempre muito bem disposta e sorridente, comeu bem, brincou muito e, finalmente, adormeceu às 10h00 da noite para nos dar um pouco de descanso. Foi top e apesar do cansaço, valeu a pena!

AS CANTORIAS

A Carol adora cantar, e que cantem com ela, de preferência músicas com coreografia. A irmã passa a vir a ensinar-lhe coreografias novas e o resultado é este.

NOVAS ROTINAS

Não consegui fazer o desfralde nas férias. Talvez não me tenha esforçado o suficiente ou então a Carol é que ainda não está preparada. Nada de pânico, era uma primeira tentativa. Não deu, voltamos a tentar daqui a um mês. Entretanto vai começar a introdução ao pote no infantário, pode ser que a ajude a controlar melhor. O que acontece a maioria das vezes é que ela só diz chichi quando já está a fazer pelas pernas abaixo. É provável que precise de mais tempo.

Acabou-se a fruta depois do jantar. Agora chega a casa às 18h30 e lancha. Habitualmente fruta ou iogurte. Depois toma banho e janta sopa e a refeição (quase sempre dois pratos porque come este mundo e o outro).

Acaba de comer e, ainda sentada à mesa, pede-me a chupeta e a almofada. Acaba por adormecer passados poucos minutos. Isto é espetacular porque não preciso de a adormecer e ainda fico com tempo para fazer coisas depois do jantar, o que não é habitual, mas é chato porque não lava os dentes antes de dormir. Tenho de arranjar aqui um esquema alternativo, ainda não sei bem qual.

A fruta come-a inteira. Maças, uvas, ameixas, ananás, morango, etc. Acabou-se a fruta ralada.

De resto, diz qualquer palavra, faz frases completas, faz raciocínios e cresce a cada dia. Hoje falei com a educadora e disse-me que a Carol evoluiu imenso neste mês de férias e que é uma criança muito inteligente, engraçada e bem disposta. Canta as músicas sozinha. Repete as histórias. Disse-me que apesar de ser das mais novas é a que já desenvolveu melhor a fala e por isso anda atrás dos outros a fazer perguntas e a querer conversar.

Hoje já não chorou e ontem também passou muito bem o dia. Fiquei feliz, saber que ela está bem é o melhor que me pode acontecer.

DIA 1

O mês de agosto termina e com ele as férias por isso hoje foi dia de regressar ao infantário. A Carol chorou, como era de esperar. Ninguém gosta de regressar ao trabalho. Para trás ficam 15 dias de férias muito divertidos, super cansativos e cheios de percalços. Mas no final ficam as memórias dos abraços, das gargalhadas e das brincadeiras. Desses dias tão bons, que nos fazem tão bem, e que passam depressa demais.