DESCONFINAR...MAS POUCO!

Há duas semanas que deixamos para trás o estado de emergência e passamos ao estado de calamidade. O que mudou? Alguns negócios começaram a abrir, crianças regressaram às creches e aos poucos a vida vai seguindo com mais alguma normalidade. O desconfinamento será gradual até 1 de junho. Para já parece estar a correr dentro do normal mas os cuidados são para manter. Uso de máscara sempre em espaços fechados, desinfeção de mãos e superfícies, cuidados para não levar mãos à boca, nariz, olhos e procurar não estar com pessoas nas saídas ao exterior.

Da nossa parte não temos saído muito, pouco mais que o indispensável, mas sabemos que as miúdas também precisam de alguma normalidade , e nós também, por isso temos que seguir com a vida, dentro dos cuidados necessários.

Ontem fomos dar uma volta de carro, saímos sem destino e pelo caminho decidimos ir buscar almoço ao McDrive. Destino? Albufeira da Caniçada. Paramos para buscar o almoço no McDrive em Braga e comemos numa mesa de pedra à sombra, num sítio onde não estava ninguém. Soube mesmo bem.
Depois seguimos viagem e em minutos chegamos ao destino. Só estivemos lá o tempo suficiente de tirar algumas fotos. Não nos cruzamos com ninguém e o frasco do álcool gel andou sempre na mão. Foi muito bom poder sair um pouquinho de casa, sentir ar fresco, respirar e ver paisagens bonitas.

Hoje regressamos à rotina da telescola e aulas síncronas e assíncronas com as baterias um bocadinho mais carregadas.

QUASE 31 SEMANAS

A chegar às 31 semanas foi dia de consulta com a Dra. Filomena no HCP. Rotina do costume, máscara, desinfetante mãos, chega a casa, roupa toda para lavar e banho.

O Tomás está ótimo e, aparentemente, eu também. O colo continua firme e hirto, as contrações controladas e o mini já pesa 1,5 kg e mede aproximadamente 39 centímetros.

Tendo em conta a situação atual e as restrições de acompanhantes nos partos estamos a ponderar ter o bebé no HCP. Ainda não é certo mas, a acontecer, o plano é induzir o parto às 39 semanas, ou seja, algures nos primeiros dias de julho. Não imagino melhor altura para nascer. Dias longos, quentes, cheirinho a maresia, pé na areia. O que pode ser melhor do que o verão?

Para já continuamos em estado de alerta, não podemos correr o risco de apanharmos o COVID-19, só não estando infectada é que posso ter o Tomás junto a mim quando nascer e essa é a prioridade absoluta por agora.

Entretanto, começamos a sair um pouco de casa, uma vez por semana para espairecer e tentar passar os dias com mais ânimo. Fomos até à praia mais que não seja porque eu não tinha nenhuma foto grávida. Ainda não perdi a esperança de uma foto em bikini, quando já estiver mesmo a rebentar pelas costuras. A ver vamos :)