Não tenho tido grande oportunidade de escrever porque estive de férias.
As coisas não têm corrido como eu idealizei porque a pequena tem-me obrigado a um semi repouso forçado...o que para alguem elétrico como eu é bastante complicado. Basicamente existem 2 problemas: Primeiro, qualquer minimo esforço provoca-me contraçoes compulsivas obrigando-me a sentar ou de preferência deitar. Segundo, a Carolina devia estar mais crescida do que o que está, por isso passei a ter de comer de 2 em 2 horas e introduzi alimentos mais variados na minha alimentação, para além de mais repouso, claro. Sesta todos os dias e nada de estar deitada de barriga para cima. Mais nada? Posso respirar ao menos?
Para não mencionar que tenho um milhão de coisas para tratar e vou ter de delegar :(
Nova avaliaçao esta prevista para dia 2. Vamos ver que sorte me calha na rifa.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Só para dizer que...
...por esta altura do campeonato os pontapés da minha andorinha começam a ser bastante desconfortáveis. E as cabeçadas na bexiga? Nem vos digo, nem vos conto...
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
25 semanas...
Hoje foi dia de consulta no Centro de Saúde. A primeira dos meus recentes 29 anos! Levantei-me às 8h00 mas já estava a sentir a Carolina a mexericar há um bom bocado. Tem passado assim os dias, mexe-se como se não houvesse amanhã, felizmente. Um grande alívio para uma mãe paranóica como eu :)
Ouvi o coração dela com o doppler ranhoso e voltei a queixar-me das contrações que, sobretudo ao fim-de-semana, me atacam em força. Queixei-me de ter muito corrimento e eis que a médica me diz que acha melhor eu ser observada na Maternidade pois posso ter uma fissura no saco gestacional. Oi???? Fissura?? Escusado será dizer que fiquei quase em pânico.
Depois do almoço lá fui eu para a maternidade. Muito bem atendida, pouco tempo de espera.
Nada de fissuras, o colo do útero está fechado e a bebé está bem.
Inconveniente nº1, efetivamente tenho muito corrimento.
Inconveniente nº 2, as contrações. Embora não dolorosas, não é conveniente ter tantas contrações seguidas como eu tenho em certos dias. Não preciso de ficar de cama mas tenho de abrandar o ritmo. Nada de grandes canseiras nem esforços e sentar ou deitar sempre que sinta uma contração, caso contrário a Carolina pode ser obrigada a ter que vir cá para fora mais cedo e não queremos isso. Magnésio aumenta de 2 para 3 vezes por dia.
E é isto...sou mesmo fraquinha, xiça!
Obs. A Carolina estava de cabeça para baixo e a dar-me joelhadas, as usual ;)
Ouvi o coração dela com o doppler ranhoso e voltei a queixar-me das contrações que, sobretudo ao fim-de-semana, me atacam em força. Queixei-me de ter muito corrimento e eis que a médica me diz que acha melhor eu ser observada na Maternidade pois posso ter uma fissura no saco gestacional. Oi???? Fissura?? Escusado será dizer que fiquei quase em pânico.
Depois do almoço lá fui eu para a maternidade. Muito bem atendida, pouco tempo de espera.
Nada de fissuras, o colo do útero está fechado e a bebé está bem.
Inconveniente nº1, efetivamente tenho muito corrimento.
Inconveniente nº 2, as contrações. Embora não dolorosas, não é conveniente ter tantas contrações seguidas como eu tenho em certos dias. Não preciso de ficar de cama mas tenho de abrandar o ritmo. Nada de grandes canseiras nem esforços e sentar ou deitar sempre que sinta uma contração, caso contrário a Carolina pode ser obrigada a ter que vir cá para fora mais cedo e não queremos isso. Magnésio aumenta de 2 para 3 vezes por dia.
E é isto...sou mesmo fraquinha, xiça!
Obs. A Carolina estava de cabeça para baixo e a dar-me joelhadas, as usual ;)
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
PORQUE O FILHO É DA MÃE
9h10. Chego ao HCP para fazer as análises do segundo trimestre, que incluem a prova oral de tolerância à glicose. Às 9h25 já paguei e estou sentada à espera que me chamem para a colheita.
9h45 chamam-me para fazer a recolha. Muito rápida. Informam-me que tenho de esperar 30 min pelos resultados da glicemia em jejum para que o laboratório autorize a toma da glicose. Volto a sentar-me, ligo o tablet, procuro a rede wireless do Hospital mas é mais lenta que o meu avô. Desisto. Desligo o tablet e começo a ler um livro.
Às 10h23 vem a rapariga com o líquido para eu beber, com aquele ar contrito como se me estivesse a dar um veneno. "É assim tão mau", pergunto? Com um sorriso amarelo a rapariga responde "As pessoas costumam tolerar". Olhei para o frasco cor-de-laranja e pensei "Ok, isto deve ser uma m!*$?a". Demorei menos de 2 minutos a despachar os 75 gr. de glicose. Já dizia a outra que se tem de ser, pois que seja agora. A primeira impressão não é má. O líquido é muito muito doce mas não se bebe mal. A partir de meio custa um bocado porque o sabor se concentra mais. Mas não é tão mau como pensei.
O que custa é depois, aquela meia hora a seguir foi complicada porque só me apetecia beber 1 litro de água e aquele sabor doce parecia que me colava a garganta. Fiquei com dores de cabeça e resolvi encostar-me num banco e passar pelas brasas para ajudar a passar o tempo. Depois de uma hora que me pareceu interminável lá me chamaram para a segunda recolha. Por essa altura eram 11h25.
Ainda tinha de esperar mais uma hora pela terceira recolha. Lá me fui sentar novamente, já quase sem posição e consumi mais umas quantas páginas do livro que estava a ler. A meia hora final passou relativamente bem e finalmente vi-me livre daquele hospital.
Quando vinha embora lembro-me de pensar que os filhos têm mesmo de ser da mãe. Primeiro porque é inexplicável o elo que se cria entre os dois, é inimaginável o sentimento que se desenvolve por um filho. Depois, porque é a mãe que passa por todos os sacrifícios, desde os terríveis enjoos, às tonturas, prisão de ventre, cólicas, toques no colo do útero (que garanto, são bem desagradáveis), análises manhosas, 1001 receios e claro, esse momento culminante que é o parto. Depois de tudo isto, eu pergunto, como pode um filho ser de alguém que não da sua mãe?
9h45 chamam-me para fazer a recolha. Muito rápida. Informam-me que tenho de esperar 30 min pelos resultados da glicemia em jejum para que o laboratório autorize a toma da glicose. Volto a sentar-me, ligo o tablet, procuro a rede wireless do Hospital mas é mais lenta que o meu avô. Desisto. Desligo o tablet e começo a ler um livro.
Às 10h23 vem a rapariga com o líquido para eu beber, com aquele ar contrito como se me estivesse a dar um veneno. "É assim tão mau", pergunto? Com um sorriso amarelo a rapariga responde "As pessoas costumam tolerar". Olhei para o frasco cor-de-laranja e pensei "Ok, isto deve ser uma m!*$?a". Demorei menos de 2 minutos a despachar os 75 gr. de glicose. Já dizia a outra que se tem de ser, pois que seja agora. A primeira impressão não é má. O líquido é muito muito doce mas não se bebe mal. A partir de meio custa um bocado porque o sabor se concentra mais. Mas não é tão mau como pensei.
O que custa é depois, aquela meia hora a seguir foi complicada porque só me apetecia beber 1 litro de água e aquele sabor doce parecia que me colava a garganta. Fiquei com dores de cabeça e resolvi encostar-me num banco e passar pelas brasas para ajudar a passar o tempo. Depois de uma hora que me pareceu interminável lá me chamaram para a segunda recolha. Por essa altura eram 11h25.
Ainda tinha de esperar mais uma hora pela terceira recolha. Lá me fui sentar novamente, já quase sem posição e consumi mais umas quantas páginas do livro que estava a ler. A meia hora final passou relativamente bem e finalmente vi-me livre daquele hospital.
Quando vinha embora lembro-me de pensar que os filhos têm mesmo de ser da mãe. Primeiro porque é inexplicável o elo que se cria entre os dois, é inimaginável o sentimento que se desenvolve por um filho. Depois, porque é a mãe que passa por todos os sacrifícios, desde os terríveis enjoos, às tonturas, prisão de ventre, cólicas, toques no colo do útero (que garanto, são bem desagradáveis), análises manhosas, 1001 receios e claro, esse momento culminante que é o parto. Depois de tudo isto, eu pergunto, como pode um filho ser de alguém que não da sua mãe?
terça-feira, 6 de agosto de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Semana 24
Eis que chegamos às 24 semanas, que aparentemente marcam a entrada no sexto mês de gestação (agora é que vai ser!)
Pessoalmente não contabilizo os meses dessa forma. Só começo a considerar 6 meses a partir do dia 25 de agosto, em que ficam a faltar exatamente 3 meses para a Carol nascer, por volta de 25 de novembro.
De resto tudo a correr bem. A bebé está a crescer, tem muito líquido amniótico e mexe-se com fartura para alegria de sua mãe.
Só que a mãe é um bocado deficiente. Primeiro faltou-lhe ferro e agora falta magnésio, por isso, toma lá mais um suplemento.
Entretanto, os sonos começam a ser cada vez mais difíceis. Ele é dores nas costas, é dores nos braços, é câimbras nas pernas e nos pés...põe almofada, tira almofada mas de pouco adianta. Quando a Carol nascer já vou estar mais ou menos habituada às noites mal dormidas :)
De resto tento manter-me ativa, bebo 1,5 l de água por dia (menos ao fim-de-semana que me baldo) e como fruta e iogurtes. Os legumes é que é mais complicado porque temos uma relação difícil.
Tudo a correr na paz do senhor e que assim se mantenha!
Pessoalmente não contabilizo os meses dessa forma. Só começo a considerar 6 meses a partir do dia 25 de agosto, em que ficam a faltar exatamente 3 meses para a Carol nascer, por volta de 25 de novembro.
De resto tudo a correr bem. A bebé está a crescer, tem muito líquido amniótico e mexe-se com fartura para alegria de sua mãe.
Só que a mãe é um bocado deficiente. Primeiro faltou-lhe ferro e agora falta magnésio, por isso, toma lá mais um suplemento.
Entretanto, os sonos começam a ser cada vez mais difíceis. Ele é dores nas costas, é dores nos braços, é câimbras nas pernas e nos pés...põe almofada, tira almofada mas de pouco adianta. Quando a Carol nascer já vou estar mais ou menos habituada às noites mal dormidas :)
De resto tento manter-me ativa, bebo 1,5 l de água por dia (menos ao fim-de-semana que me baldo) e como fruta e iogurtes. Os legumes é que é mais complicado porque temos uma relação difícil.
Tudo a correr na paz do senhor e que assim se mantenha!
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