terça-feira, 8 de maio de 2018

DIA DA MÃE NA ESCOLA

O meu Porto campeão (lá virá um post sobre isso, nada temam) deu direito a um fim-de-semana de festa rija. Acordo na segunda-feira de manhã como se tivesse sido atropelada por um mamute, cheia de remelas e meia torcida das costas, com a perna a doer, quase sem voz e com olheiras até ao umbigo. Tenho que levar a mini C. à escola e participar na festa do dia da Mãe. Porreiro! Agarro num vestido, uma escolha sempre segura quando não há tempo a perder, borrato a cara com base e siga.

Ela parece uma boneca e está muito feliz. Diz a todos os colegas que a mãe chegou. Quer que brinque mais um pouco, que passe tempo com ela. Vai buscar o combóio e quer construir uma pista. Fazemos desenhos e colagens. Ela oferece-me um colar feito por ela e comemos uma fatia de bolo.

Chega a hora de cantar a canção que prepararam para as mães (que eu já tinha ouvido porque ela não sabe guardar segredo). Os meninos colocam-se em posição e a Carolina não quer ir. Agarra-se a mim e diz que não vai.

- "Porque é que não cantas a canção à mamã?"
- "Canto logo quando estivermos em casa."
- "Oh, mas eu gostava tanto de ouvir agora."
- "Mas eu não quero mamã!"
- "Porquê?"
- "Porque é ridículo. Olha para eles..."

(não sei se chore ou ria)










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