segunda-feira, 29 de abril de 2019

A BOLA

O mês de abril foi duro. O Porto entregou o campeonato, segue a gatunagem do costume e eu sofro. Sofro porque gasto muito dinheiro com a bola e custa um bocado ver a equipa jogar mal e arrastar-se. Mas custa ainda mais ver o adversário arrastar-se igualmente e mesmo assim ganhar, seja de maneira for. Mas não queria escrever este texto para falar bola.

Lá para junho já me esqueci e vou estar super entusiasmada com a próxima época. Cheia de esperança a renovar o meu lugar anual. E está tudo bem. Só que não está. E custa-me admitir que até tenho vergonha de gostar de futebol e de dar para esse peditório quando sei, perfeitamente, que é tudo uma imundice. Mas não queria escrever este texto para falar bola.

Por isso vou falar do tempo bom, que chegou finalmente, e do fim-de-semana tão agradável que tivemos, não fosse o rabo do Alex Telles ou a falta de vista do Soares Dias. Mas não queria escrever este texto para falar bola.

A Carol já anda na bicicleta grande, com rodinhas, e safa-se bem. Deu dois trambolhões mas nada que a impedisse de se divertir à grande no aniversário que teve à tarde. Estava tudo a correr lindamente, não fossem os pesadelos que tive à noite, com um padre corrupto chamado João Pinheiro.

Verdade que não queria escrever este texto para falar bola, mas a bola não me sai da cabeça.



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