O primeiro dia de creche do Tomás não foi nada fácil. Chorou muito, veio sufocado, não comeu nada e deve ter pensado que foi abandonado pela mãe.
O dia seguinte foi pouco melhor e durante duas semanas o Tomás simplesmente recusou-se a comer na creche. Ao 11º dia conseguiram que miraculosamente comesse a sopa e, daí para cá, têm conseguido que coma pelo menos a sopa, que mando de casa. Às vezes lá come um pouco da refeição principal, sobretudo quando é massa.
Mas, quase um mês depois do início, ainda continua a chorar desesperadamente sempre que o deixo de manhã. Dizem-me que depois se acalma, brinca e passa bem o dia. De facto, quando o vou buscar, está sempre sorridente e bem disposto. Mas deixá-lo naquele estado, quando me implora que fique ou que não o deixe, custa muito.
E assim voltaram as minhas crises de intestinos, a falta de apetite, o mau estar constante, o cansaço, o sono, a exaustão total. É assim que ando há duas semanas, quando já tinha ganho uns kilos valentes e achei que me tinha visto livre da tormenta que é ter um intestino sensível a tudo.
Para registo, fica também a primeira falta do Tomás à creche. Ao 22º dia ficou de molho, com febre e dores de ouvidos.
Primeiro dia de escola |
Já em casa, adormeceu na cadeira de comer, a soluçar, no primeiro dia |
No dia em que comeu a sopa na escola, pela primeira vez, levei-o ao parque |
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