segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A NOVA ESCOLA

A Carolina teve de ir para uma nova escolinha, em regime de academia, que vai frequentar até ao dia 15. Isto porque o infantário dela está fechado em agosto. Como era de esperar, não quis ficar. Disse logo "mamã não quero", várias vezes. Eu insisti e ela já estava a choramingar, agarrada ao meu pescoço e a tentar trepar por mim acima. Lá se convenceu a entrar, mas "a mamã vai". Lá fui com ela pela mão, para uma sala grande e cheia de coisas giras para brincar. Olhou para tudo mas nunca me largou a mão. Lá a consegui entreter com umas bonecas e depois a educadora aproximou-se para interagir com ela. Acabei por me afastar e fiquei a observar ao longe.

Julgo que ela fica bem, contudo vou ligar para lá a saber como está a correr. Pedi para me avisarem caso ela estivesse isolada ou chorona para a ir buscar se assim fosse.

Para já não há notícias, deve ser bom sinal.
Mas estou ansiosa, triste por ter de a sujeitar a estar num sitio onde não conhece ninguém. Tive a sorte de ter uma avó daquelas mesmo mesmo boas, que me acolhia de manhã cedinho, me dava o pequeno-almoço, mimo, atenção, me fazia barracas na varanda e me dava tudo o que eu pedisse. A Carol não tem ninguém. Os avós trabalham e a bisavó já não tem idade, nem saúde, para lhe fazer o que fez comigo. Por isso esta é a única solução que temos. Há que viver com isso.

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