Resultado: tem feito mais birras que o normal. No domingo à noite, quando a chamei para ir para a cama fez o espetáculo do costume, só que em dobro. Se às vezes lhe dou uma palmada no rabo ou me zango com ela, nesse dia não fiz nada disso. Sentei-me no chão das escadas sem dizer nada, só a olhar para ela, enquanto gritava e chorava sem parar. Fiquei ali largos minutos, com ar desiludido, até que ela lá se acalmou. Nessa altura perguntei-lhe o que é que ela tinha ganho com tamanha birra e disse que estava a sentir-me imensamente triste e com muita vontade chorar.
Agarrou-se ao meu pescoço e, como habitualmente, pediu desculpa várias vezes. Lá lhe expliquei que as desculpas só fazem sentido quando não voltamos a cometer os mesmos erros e que pedir desculpa para voltar a fazer o mesmo no dia seguinte não vale de nada.
Prometeu-me que se ia portar bem, que não ia mais fazer birras e eu lá assenti com a cabeça, sem acreditar em nenhuma palavra dela.
Desde essa conversa passaram 48 horas e a Carolina tem sido exemplar. Não faz birras para dormir, não faz birras para se vestir e eu, faço um grande teatro a elogiar o comportamento dela. Bem sei que tudo isto pode mudar já logo à noite mas so far so good, por isso, fico a fazer figas para que a época de tréguas se prolongue por mais uns dias ;)
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