Comer não é um problema para a mini C. Ainda assim, a sopa dá (quase) sempre direito a cara feia e reclamação mas tudo o resto é quanto venha. Mesmo sem dentes já se safa a comer côdea de pão, frango e peixe aos bocados, arroz, feijão, cenoura cozida, etc. Em pequenas quantidades porque à hora que nós comemos já ela tem a barriga atestada com duas conchas de sopa e, pelo menos, uma peça de fruta. Para o que lhe faz bem tem de existir sempre espaço e depois se sobrar algum pode comer outras coisas. Do infantário chegam elogios ao apetite da Carolina. Adora arroz de peixe, que come inteiro, e a ausência de dentes não a impede de ser a primeira a acabar de comer.
Na sexta-feira encontrei a educadora e, como sempre, pergunto pela Carol. Disse-me que está ótima, que é uma grande traquina, que já diz muita coisa e compreende melhor ainda. E ela gosta da escola, de manhã quando chega tira o gorro e estica-me o braço para lhe puxar o casaco. Vira-me as costas e segue ligeira pelo corredor fora em direção à sala. Alguns meninos ficam a chorar mas ela é raro. E eu gosto deste desprendimento dela e de ser assim meio nariz empinado. Dá-lhe ainda mais graça e torna ainda mais preciosos os momentos em que ela pede mimo ou se abraça ao meu pescoço.
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