Tem sido um início de ano exaustivo.
Decidimos arriscar num novo projeto que, se correr bem, nos vai permitir ter uma vida um pouco mais desafogada. Mas é exigente, muito cansativo e não está a ser nada fácil.
Depois temos a Carolina, claro, a primeira de todas as prioridades, e que tem uma energia inesgotável e uma inclinação para tudo o que é asneira. Um de nós (e tenho sido eu), tem de estar sempre inteiramente dedicado a ela, a tirar-lhe coisas das mãos, da boca e a tentar evitar que dê cabeçadas ou caia.
Por brincadeira digo que agora sou mãe solteira, porque fiquei com a tarefa de cuidar da criança para o pai poder dedicar-se ao novo negócio. E está a ser esgotante, sobretudo para ele, mas também para mim. Alheia a isto tudo parece estar a mini C., que continua a portar-se com uma verdadeira índia, a bater com os pés no chão quando não a deixo fazer o que quer ou a distribuir chapadas a quem a deixar. Não quer vestir-se, faz birras e rara é a vez que não tenho de me zangar com ela quando é preciso trocar a fralda. Vai ser um osso duro de roer esta rapariga!
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