quarta-feira, 22 de novembro de 2017

VOCABULÁRIO (NOT SO GOOD)

Prometi e cumpri. Este fim-de-semana tirei tempo exclusivo para a Carolina. Conversei com ela, cantei, brinquei, dancei. Tudo o que devia fazer todos os dias e não faço, porque não tenho tempo. Mas estou a trabalhar nisso. Porque é preciso, porque sinto falta e sei que ela também. Porque não quero voltar a sentir remorsos pelo tempo que não lhe dedico. Porque não quero que me volte a dizer que estou sempre a ir ao treino e que nunca brinco com ela.

No sábado à noite, em conversa:
Ela: - Mamã, o Júlio diz piroca.
Eu (julgo ter percebido mal): - O Júlio diz o quê?
Ela: - Piroca.
Eu: - Carol, eu não quero que repitas o que o Júlio diz, isso é uma asneira muito feia.
Ela: - O quê mamã? Piroca?
Eu (respiro fundo...): - Sim Carol, já chega de dizeres essa palavra.
Ela: - Qual palavra mãe? Piroca?
Eu: - Sim Carolina, essa.
Ela: - Mas o Júlio diz piroca.
Eu (já meia esganiçada): - Mas eu não quero que tu digas! Olha que o Pai Natal não te traz prendas.
Ela: - Ok mamã. Mas olha que ele também diz cu.

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