quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MAIS UM...AÍ VÃO 33

Foi preciso viver 33 anos para passar uma noite de Natal às escuras. Engraçado, fora do comum, mas completamente dispensável, sobretudo quando se tem crianças em casa. Comida em panelas em cima da mesa (esqueçam lá o glamour da mesa posta com esmero - às escuras foi uma sorte não comermos espinhas), canalha a berrar porque não encontra o brinquedo, velas a arder durante horas e uma atmosfera pouco saudável, enfim. Lá se passou, a luz regressou já alta ia a noite e nós sobrevivemos para contar a história. A Carolina divertiu-se muito com as primas, apesar das traquinices próprias da idade. Riram, brincaram e sei que são amigas de verdade. Para a vida. De forma desinteressada, sem segunda intenção, sem falsidade, sem cinismo.

A irmã passou o Natal com a progenitora. Podia dizer muita coisa sobre ela (a filha - não a progenitora) mas prefiro manter os meus pensamentos em silêncio. Como diria Shakespeare, "expectation is the rooth of all heartache".

Sem comentários:

Enviar um comentário