Eu sou Fit há muito tempo no que ao desporto diz respeito. Comecei bem cedo a praticar e consegui ter um corpo bem definido (não magro) e tonificado. Nesse tempo pesava muito mais do que agora. Mas efetivamente não tinha muita massa gorda. Ainda assim, peso a mais para os meus objetivos desportivos na época.
Depois parei, fui mãe, engordei, emagreci e atualmente peso cerca de 58/59 kg. Perfeito para mim. Quando tenho crises de intestinos emagreço, dependendo da violência da crise, e já cheguei aos 56 kg. Fico péssima. Muito magra, ar cadavérico.
Não faço desporto com nenhum objetivo estético. Falo a sério. Faço desporto porque me faz feliz. Trabalho no escritório, trabalho em casa, tenho crianças, atividades extra-curriculares, acompanho os estudos, a cabeça sempre a mil. Preciso mesmo daquele escape ao fim do dia. Dar umas corridas e umas boas gargalhadas. Acabo cansada mas com uma energia completamente renovada.
É evidente que se nota fisicamente. Todo o corpo começou a tonificar e eu gosto de ver isso, admito.
Outro aspeto da loucura Fit que me é alheio é o "eat clean" e por aí já não entro em loucuras. Jamais me vão apanhar a ler rótulos de embalagens. Gosto de experimentar coisas novas, tenho curiosidade em provar sabores diferentes, mas não vivo obcecada com isso.
Desde que perdi a vesícula a minha alimentação mudou bastante. O meu corpo passou a rejeitar certos alimentos, sobretudo os processados. Sou incapaz de comer no McDonalds hoje. Mas como uma boa pizza feita em casa por mim, em que seleciono todos os ingredientes desde a massa ao recheio. Também não deixei de comer uma francesinha de vez em quando. Prefiro os cozidos, que antes abominava. Adoro salada, que detestava. Deixei a coca-cola só para o sábado à noite e torço sempre o nariz a assados e fritos. E faço-o porque o meu corpo me diz que se sente melhor assim. É bom dar-lhe ouvidos.
Tenho em mente duas missões hercúleas. Reduzir o açúcar e beber mais água. Bebo uma caneca de chá de manhã e um copo de água a cada refeição. Se treino também bebo nessa altura mas ainda assim pouco. Na maior parte dos dias vai um copo a meio da manhã, quando me lembro, porque vontade não tenho nenhuma. Tenho de melhorar isto.
O açúcar vai ser ainda mais difícil. Eu adoro doce e preciso muito. O corpo pede-me coisas doces e se não como fico mesmo triste. Mas sei que me faz mal e queria muito reduzir. Tenho tentado substituir o açúcar branco e usar produtos mais naturais como como mel, geleia de arroz ou em última instância açúcar mascavado. Ainda assim, muito pouco.
Quando tenho crises, o corpo rejeita alimento e nessas alturas estou só em modo sobrevivência. Sopa branca e água. É a única altura em que não me apetece algo doce. É preciso mais do que isto!
Sem comentários:
Enviar um comentário