sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CAPITULOS PASSADOS

Têm sido dias duros. Longos. Cansativos. Monótonos.
Dias em que não tenho tempo para sequer me olhar ao espelho. Dias de muito trabalho e de adaptação a esta nova rotina.
Mas apesar do sono, da falta de energia e de tempo, nunca em nenhum momento me deixei invadir pela tristeza ou pelo desânimo. Porque sei que tudo acabará por fluir de forma natural. Porque acima de tudo sou muito feliz e quando assim é tudo acaba por fazer sentido.

Infeliz daquele que finge ser amor aquilo que sente. Infeliz daquele que não o coloca acima de todas as coisas!

O caso da Iara ganhou contornos ainda mais patéticos. A progenitora exige uma indemnização no valor de 10 mil euros de despesas alegadamente não pagas ao longos destes 9 anos. Quando consultei o processo, fiquei em choque. Quando se tem uma expectativa baixa em relação a uma pessoa, é difícil imaginar que ela pode ser ainda pior do que imaginávamos. Este é um desses casos. E o que mais magoou nem foi o tentar-me sacar 10 mil euros, foi a mentira. A mentira descarada. A mentira porca.

Conheci a Iara quando ela tinha 18 meses. Abril-lhe as portas de minha casa e do meu coração. Dei-lhe tudo o que tinha. Eu e o pai dela trabalhamos sábados e domingos a servir à mesa em casamentos para que nunca lhe faltasse nada. Pagamos rendas, pensões de alimentos, salas de estudo, senhas de almoço, consultas médicas, medicamentos, material escolar e tudo o que nos foi pedido pela mãe ao longo destes 9 anos. E demos-lhe carinho, afeto e amor. Tanto lhe demos que prestes a completar 11 anos decidiu que era connosco que queria viver e isso diz tudo.

O que me choca é esta mãe saber que fizemos tudo pela filha e ainda assim mentir descaradamente em tribunal. Sem qualquer pudor. E acusar-nos de nunca termos pago uma pensão alimentar antes de 2014 é tão grave quanto fácil de rebater! Só que a mentira magoa. Magoa porque nos lembramos do que passamos, do quanto trabalhamos para ter uma vida melhor. Nada nos caiu do céu nem do velho com dinheiro que arranjamos para sustentar uma vida fútil, infeliz e sem objetivos...

Entretanto, e porque um problema nunca vem só, surgiu a situação da escola da Carolina, que felizmente, ficou resolvida a bem das crianças. Pelo meio não pude evitar alguns aborrecimentos e pessoas sem noção/nível. Mas com essas posso eu bem...

Sem comentários:

Enviar um comentário