E que bons tempos foram!
Neste caso, a adrenalina é diferente, claro, mas eu não gosto de perder...mesmo quando é a feijões. E houve momentos em que me senti a meio de uma prova de 100 metros, em que eu já estou a dar o máximo e não consigo descolar a adversária!
Nos tempos em que fazia atletismo, as vitórias dependiam do esforço das minhas pernas e do controle da minha cabeça. O acreditar e o querer fazem a diferença entre os que ganham e os que perdem e tenho essas memórias ainda bem presentes comigo. Foram os melhores anos da minha vida e eu era muito feliz se a minha filha decidisse um dia traçar esse mesmo caminho, de preferência com muito mais sucesso!
Aqui era diferente. Era um concurso via facebook, para ganhar uma roupinha. Eu dependia dos outros, não de mim. E isso enerva muito. A minha vontade de não querer perder obrigou-me a massacrar as pessoas e não gosto de fazer isso. Mas desta vez fiz, não pelo prémio, mas porque não gosto mesmo nada de perder.
Devo confessar que me senti sensibilizada com o carinho e a paciência das pessoas. Mais de metade eu não conheço. Muito obrigada a todos vocês. Claro que com estas hormonas todas, tudo me sensibiliza e a mais pequena coisa pode ser motivo para eu soltar uma lágrima, ou várias, vá!
Depois disto decidi que não me meto mais em concursos que dependam de terceiros. É aborrecido para eles e cansativo para mim, por isso foi uma vez sem exceção.
Quanto ao ter ganho, soube muito bem...e eu já nem me lembrava de como é boa a sensação!
Lindo!Parabéns.
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